domingo, 31 de julho de 2011

MÃE NATUREZA

 

Boas amigos ,hoje ao ler o jornal jn deparei a noticia de que um chimpanzé dava de mamar o um tigre.Tratei de vasculhar na net e cá esta o vídeo,espero que gostem porque eu quando vi a noticia fiquei de boca aberta com o sucedido  ,UM ABRAÇO MARQUES

quarta-feira, 27 de julho de 2011

UM DIA MAGNIFICO









BOAS AMIGOS

 Neste domingo que passou foi dos dias em que eu me senti um homem realizado.Para algumas pessoas pode ser um bocado confuso mas para mim foi um dia magnifico.Esse dia foi passado em pleno relvado do estádio do dragão ,Isto passou-se na apresentação da equipa aos seu sócios.Eu e as minhas mulheres tinhamos sido seleccionadas para este evento e que nos deixou -nos muito felizes da vida, A muda percorre a toda velocidade,espero que a vossa muda esteja a correr bem ,UM ABRAÇO MARQUES

segunda-feira, 25 de julho de 2011

LIMPEZA A FUNDO















BOAS AMIGOS


No sábado foi daquele dias de muito trabalho   . O canaril da muda fiz uma limpeza geral ,das paredes lavadas com lixívia e de mangueira de pressão a toda a força a comedouros  limpos ,poleiros,bebedouro e as tigelas do germinado.Visto que o canaril tem umas dimensões pequenas (2000x1250)sempre que faço esta limpeza sou obrigada a tirar as voadeiras todas cá para fora e assim aproveito para as lavar e também sobra alguma agua para dar banho as aves.quando você olham para as fotos e pensam como é possível este marmelo nas dimensões do canaril consegue enfiar todas estas voadeiras? Também aproveitei para tirar uma fotos as voadeiras.Mas por volta das 15-45 fiz  uma paragem para poder assistir  á etapa do  TOUR que nestes 4 dias foi um expetaculo digno de grandes campeões só tive pena de o CONTADOR não pode-se lutar pela vitoria. Não sei se você sabem o Alberto CONTADOR é criador de canários UM ABRAÇO MARQUES.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

SEMENTE PERILHA








 
Semente de Perila
É uma semente actualmente muito utilizada na Europa para alimentação de pássaros. As sementes são arredondadas, semelhantes às de nabo e colza (2 a 3 mm), apresentam cor variável entre cinzento e o negro passando pelo castanho avermelhado. São ricas em proteínas e, particularmente, em um óleo aromático usado pelas populações asiáticas (China, Himalaia, Japão, Rússia etc.) como óleo comestível. Estas sementes são agradáveis aos pássaros e, além do seu valor nutritivo, tem demonstrado conferir uma óptima saúde e bom funcionamento do aparelho digestivo (intestino, em particular). Provas experimentais em várias espécies de pintassilgo e de outros fringilídeos, com abdómen inchado, avermelhado e com diarreia, comprovam que em torno de 6 a 10 dias de administração contínua, a saúde foi completamente restabelecida.
Sendo sementes ricas em óleo, devem ser administradas normalmente não mais que três vezes por semana (meia colher de chá p/cada pássaro). Por 6 a 10 dias consecutivos para pássaros recém capturados, para aqueles debilitados, com abdómen inflamado, diarreia, debilitados por tratamentos com antibióticos e quimioterápicos. O óleo confere brilho e elasticidade às penas e provavelmente contém substâncias que permitem revigorar, recuperar a saúde para além de sua capacidade nutritiva notável.
A perila é uma planta oleaginosa cultivada nos países asiáticos, seja com a finalidade alimentar ou decorativa. As sementes de Perilla frutensis são, assim, recomendadas para a alimentação de todos os pássaros granívoros, durante todo o ano, particularmente durante o período de criação dos filhotes no desmame e no período de muda.
Composição química das sementes de perila (segundo Prof. Church):
  • Água: 5,3%;
  • Proteína 22,6%;
  • Estrat. Nitrogenados 10,6%;
  • Lipídeos 43,2%;
  • Fibras 14%;
  • Cinzas (inclusive cascas) 4,3%;
- Extrato não azotado 10,6%.
Podem ser misturadas numa dose de 5 a 10% na mistura normal de sementes. Porém devido a elevada “aptecibilidade” pelos pássaros e aos preços, é aconselhável uma administração em um recipiente à parte, nos seguintes períodos:
  • a) Período de repouso - do término da muda ao início da preparação para o acasalamento - meia colher de chá por pássaro, três vezes por semana (duas vezes para os pássaros que tendem a engordar);
  • b) Período da muda - nas doses para os pássaros indicados no item "a", em dias alternados (um sim, outro não). No período "Central" da muda, quando o organismo das aves se acha no máximo esforço de renovação de plumagem, pode-se praticar uma administração diária, por 8 a 10 dias consecutivos, com a advertência de colocar as aves em voadeiras amplas.
O seu alto percentual proteico e o óleo perfeitamente digerível permitem uma veloz replumagem, com penas fortes e reluzentes, além disso, conferem uma boa funcionalidade do aparelho digestivo, prevenindo muitas disfunções intestinais, que frequentemente se acentuam durante o delicado período da muda.
 

FACTORES INTENSOS E NEVADOS


Factores Intenso e Nevado

INTRODUÇÃO
O factor intenso como sabemos é o alelo mutante do factor nevado. Todos os "serinus canarius" em estado silvestre são nevados. O factor intenso surgiu da criação em cativeiro e já em 1709. Hervieux de Chanteloup relacionada entre as vinte e nove variedades existentes à época o Serin Plein de cor amarelo intenso Uonquille). Se todos os pássaros silvestres são nevados, por que não acontece com eles o que ocorre com os pássaros criados em cativeiros quando o acasalamento contínuo entre nevados nos conduz, no caso extremo, aos famigerados quistos (Iumps)? Simplesmente por que os pássaros silvestres possuem um património genético estável e apesar de serem todos nevados a estrutura de suas penas e plumas é, praticamente, idêntica.
O que ocorreu com os pássaros criados em cativeiro?
 MUTAÇÃO DO FACTOR NEVADO ORIGINAL

 Na natureza a relação é sempre constante. Pássaros deficientes ou com plumagem diferente dos normais dificilmente sobrevivem ou se isto acontecer tem pouca chance de fixar a mutação que os tornou diferentes. São rejeitados, normalmente, pelos da própria espécie e tornam-se presa mais visível para os predadores. Imaginem um canário amarelo intenso entre seus congéneres silvestres: totalmente diferentes em sua plumagem e com muito maior possibilidade de ser visto por seus predadores naturais. Na criação em cativeiro, praticamente, as duas causas acima citadas não interferem como na natureza na selecção. O homem, ao contrário, valoriza cores e formas diferentes da original e procura fixá-Ias.
A natureza é sábia e podemos na maioria dos casos constatar a cor mais ternas das fêmeas para protegê-Ias durante o período em que chocam. Os machos, normalmente mais coloridos nos pássaros que criam em ninhos abertos são mais facilmente vistos pelos predadores apesar de sua plumagem, mais atraente, ser fundamental para atrair também a atenção das fêmeas. O homem, normalmente, em todas suas criações de animais quebra este equilíbrio que existe nos animais silvestres. A mutação denominada "intenso" surgiu em cativeiro talvez com uma reacção ao rompimento do equilíbrio existente nos nevados originais.  
POR QUE O EQUILÍBRIO FOI ALTERADO?

Se verificarmos como chegamos ao pássaro lipocromico é fácil com os conhecimentos que hoje dispomos responder tal pergunta. Antes de surgirem os pássaros totalmente isentos de melaninas começaram à aparecer em cativeiro os que denominamos pintados. Como sabemos também, as penas que não possuem melaninas além de serem menos rígidas que as que as possuem tem estrutura diferente. A mudança de estrutura nas penas lipocromicas, nos pintados, é fácil de se constatar e os genes que comandam também outras características da pena além da cor, como comprimento, largura, diâmetro das barbas e bárbulas e seu próprio comprimento foram também mudados. Assim, o equilíbrio existente entre os pássaros silvestres no que se refere à estrutura das penas foi rompido e passamos a ter nevados com várias estruturas de penas. A mutação "intenso" talvez tenha surgido como uma necessidade natural dos pássaros para minimizar a diferença entre as estruturas da pena. Há uma interacção importante entre a acção do locus "intenso - nevado" e do gene ou genes, não sabemos ao certo, que comandam a estrutura das penas. Considerar a acção do primeiro sem levar em consideração a acção dos outros nos parece pouco significativo.
A ligação estreita que existe entre os dois loci foi rompida e estudá-Ias em conjunto nos parece a melhor solução.

NEVADOS

Hoje sabemos que existe uma variação bastante grande entre os nevados. Esta variação se expressa além da cor na qualidade de "névoa" aparente sobre a plumagem. Nos pássaros de "névoa" acentuada se examinarmos suas plumas e compará­Ias com penas de pássaros de "névoa" curta da mesma região da plumagem veremos que são mais largas, isto é, barbas e bárbulas mais longas. Sendo estas mais longas, os canais internos são também mais longos e as pontas mais finas. O lipocromo tem maior dificuldade de atingir as extremidades, daí a ausência de coloração. Isto leva-nos a imaginar que a qualidade de lipocromo disponível para depósito seja idêntica, ou quase, em todos os pássaros. Assim, penas com barbas e bárbulas mais longas ficam com as pontas sem lipocromo. Penas com barbas e bárbulas mais curtas nos nevados conduzem a uma névoa menor.
A utilização de pássaros de névoa curta acasalados entre si nos tem conduzido a pássaros praticamente sem névoa, o que descaracteriza o nevado. Existem pois nevados em uma grande gama de variações e considerá-los idênticos para fins de acasalamento é por demais simplificado.

INTENSOS  

As penas de pássaros intensos deveriam se caracterizar por serem ligeiramente mais compridas mais estreitas, com barbas e bárbulas mais curtas e canais internos de maior diâmetro do que nos nevados. Hoje, como nos nevados, existem intensos de uma grande gama de variações nas raças onde são requeridas penas longas, praticamente, todos os intensos possuem alguma névoa. Há casos em que se torna difícil definir se o pássaro é intenso ou nevado. Afirmava-se que o factor intenso em dupla dose era letal, hoje já não há certeza quanto a tal afirmação. O acasalamento de intensos entre si reduz a largura das penas e as torna mais rígidas. Os Glibbers e os Gibosos são uma prova inconteste de tal fato. O temperamento nervoso destes pássaros mostra que o factor intenso influi em outras características não só na estrutura das penas. A probabilidade que os pássaros desta raça sejam de duplo factor intenso é bem acentuada. Como sabemos, os intensos heterozigotos têm possibilidade de produzir 25% de pássaros nevados mas eles não aparecem nas raças citadas, e a mortalidade de 25% dos embriões fica difícil de ser sustentada.
Pode ser que em várias gerações tal fato ocorra mas os criadores sabem os recursos para evitar chegar a tal situação. Há, pois, intensos e intensos, e a única saída de se atingir a estrutura de pena ideal é analisá-Ia nos dois pássaros a acasalar. O acasalamento tanto de pássaros nevados entre si como de intensos necessita ser analisado com cuidado.

ACASALAMENTO INTENSO X NEVADO

Talvez no início da criação em cativeiro, após o surgimento dos intensos pudesse ser este acasalamento ideal para manter a estrutura de pena compatível para produzir tanto bons intensos como nevados. Hoje, a situação é bem diferente. Há necessidade de que se analise a estrutura da pena. Tomemos como exemplo a raça Gloster. O acasalamento entre pássaros nevados é utilizado em larga escala. Após algumas gerações começam a surgir os problemas. Inicialmente penas por demais largas e moles que arruínam o contorno compacto desejável. No extremo, o surgimento de quistos onde as penas não tem a rigidez mínima necessária para romper a pele, e crescem abaixo dela. O pássaro de penas muito moles, mesmo se acasalando a um intenso por mais compacto que seja, jamais produzirá nevados de estrutura de pena desejada e os intensos terão as penas com barbas e bárbulas por demais longas para expressarem as características de um bom intenso. As remiges e retrizes serão longas e a névoa aparece muito. Tais intensos dificilmente se prestarão para corrigir estrutura de pena de outros nevados longos. Isto sem considerar os outros factores que influem na estrutura como distribuição das melaninas, tipo de melanina, ausência de lipocromo e etc...
Assim, é necessário não considerar somente os factores intenso e nevado para realizar acasalamentos que conduzam os bons resultados. Nos frisados parisienses o desaparecimento dos chamados penas duras é outro problema a ser enfrentado pelos criadores. Hoje, já intensos de penas tão longas como os nevados e estes são os que ganham prémios. O balanceamento da estrutura é fundamental para obtenção de pássaros de concurso.

CONCLUSÃO

Como podemos ver de tudo que foi escrito, na situação actual o cuidado em interpretar a acção dos factores intenso e nevado inteirados com os factores que influenciam na estrutura da pena é fundamental para se conseguir resultados satisfatórios e o maior número possível de filhotes com condições de concorrer com sucesso em concursos. Há pássaros que, mesmo não tendo condições para serem apresentados em concurso, possuem estrutura de pena ideal para produzir filhotes que podem concorrer com sucesso. Nos parisienses, um intenso de penas duras jamais ganhará um concurso entre os de sua classe, mais é imprescindível para manter uma estrutura de penas incompatível com a necessidade da raça e corrigir as penas por demais "moles" que surjam no plantel.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

GRANDE CAMPEAÕ










Meu parabéns ao sr Joaquim Guedes pelo feito conseguido neste mundial de columbofilia .Este sr também já foi criador de canários e sendo campeão distrital do porto em 1980 .Não conhecendo pessoalmente sr Guedes todas semanas estou com sr Romariz amigo de tempos de guerra colonial com sr Guedes.o  amigo Romariz já teve a amabilidade de me oferecer um colete personalizado com  as emblema do sr  Guedes,mas que ele não saiba. o sr Guedes posso dizer-vos que conhecido em todo mundo.os últimos derbys  de faro foram 2 primeiro  e que prémio 2 automóveis ,de realçar que só não foi campeão do mundo por 3 segundos,mas fica para a próxima,o sr mora Oliveira de Azeméis,UM ABRAÇO MARQUES

segunda-feira, 11 de julho de 2011

PEPINO





O pepino é predominantemente formado por água. A água do pepino ajuda no controle da temperatura do corpo e nos processos orgânicos, oferecendo nutrientes para as células e eliminando delas suas impurezas.
Ele possui muita fibra e é importante para o sistema digestivo. Esta hortaliça é um poderoso tônico para o fígado e rins,    graças ao alto teor de sílica e flúor.
O pepino é alcalinizante, calmante, refrescante, emoliente, laxante, estimulante e mineralizante.
Além disso, o pepino é um diurético natural e de grande ajuda na dissolução de cálculos renais. Ele é rico em potássio,   a verdade é uma as minhas aves devorão o pepino,eu só lhe dou ao sabado,UM ABRAÇO MARQUES

quinta-feira, 7 de julho de 2011

TERMINO DAS CRIAÇÕES

  Boa noite amigos,ontem dei por terminadas as minhas criações.o rescaldo da temporada foi muito positivo.já á volta de o mês passado que já tinha maior parte dos casais separados. tinha apenas duas fêmeas de mosaico amarelo que me fizerâo duas posturas e optei por fazer mais uma postura  ainda bem porque ainda consegui tirar 8 aves.agora só peço que façam uma boa muda para se ver o resultado final,com 16 casais tenho 158 aves a minha maior expectativa são os arlequins pelo que já pode analisar julgo poder ter algumas aves com boa pinta ,logo que poder tirar fotos eu tratarei de colocar no blogue.UM ABRAÇO MARQUES 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

PIOLHOS E ACAROS








         O termo piolho é comumente empregado para designar os pequenos animais que vivem ŕs expensas das aves, atacando as plumas, a pele, ou se alimentando do sangue. A sua freqüęncia, sua importância, merece um lugar ŕ parte. Nós os repartiremos em dois grupos bem distintos: os Malófagos e os Ácaros. 
            OS MALÓFAGOS
            Săo insetos desprovidos de asas, que săo vizinhos muito próximo dos piolhos verdadeiros ou Anopluros. Mas enquanto os piolhos do homem săo sugadores de sangue, os Malófagos se alimentam de fragmentos orgânicos; eles săo freqüentes na plumagem dos pássaros. 
            Possuindo garras fortes, eles se agarram ŕs plumas e as roem; eles podem também se prender na pele dos pássaros irritando-os. Os danos ŕ plumagem săo pouco aparentes, mas se pegarmos uma pluma por ocasiăo da muda, e olharmos ao microscópio, nós veremos as bárbulas mais ou menos roídas; e os fragmentos córneos, bem como as dejeçőes, năo săo raras sobre as barbas. Quando houver picadas, o sangue escorre, coagula e suja a plumagem; os Malófagos roem năo o sangue seco mas também as barbas sujas, danificando a pluma. Nós devemos arrancá-la pra que uma nova possa se desenvolver. Os Malófagos do canário possuem um corpo alongado, medindo 2mm aproximadamente e eles depositam seus ovos na base das plumas. 
É difícil de eliminá-lo, mas nós podemos reduzir a sua incidęncia através de medidas higięnicas, principalmente pela limpeza ou troca dofundo das gaiolas e banhos freqüentes. Quando năo possuem uma fonte de água, os canários tomam banho de poeira, borrifando suas plumas, de preferęncia ao sol, o que elimina um bom número de parasitas. Os inseticidas piretróides, em aerosol ou em pó, săo indicados para os pássaros adultos e ninhos. Vários tratamentos săo necessários, porque nas profundezas das plumas, os ovos săo dificilmente atingidos. 
            OS ÁCAROS
            Eles săo parentes das aranhas, e como elas, eles tem, pelo menos no estágio adulto, quatro pares de patas, e pequenas pinças opu quelíceras situadas na frente da boca. Mas o seu corpo é mais ou memos arredondados e formando de uma só peça. 
            Algum destes ácaros vivem de fragmentos animais ou vegetais. Nas gaiolase nos viveiros, eles se encontram mais comumente nos comedouros onde o alimento năo é renovado com certa freqüęncia, e nos biscoitos muito velhos. Săo eles que reduzem ŕ pó o conteúdo dos comedouros, ao ponto de podermos ver este pó se mover lentamente quando os parasitas estăo se desenvolvendo. Ao microscópio, nós vemos uma multidăo de ínfimas criaturas, semelhantes ŕ robos de pelos longos. É claro que os pássaros se recusam a ingerir um alimento nestas condiçőes. Portanto, parece que estes ácaros, nesta fase, năo săo verdadeiramente danosos, a năo ser ŕs plumas, contrariamente ŕs formas seguintes, sugadoras de sangue, e que provocam doenças chamadas acariose.
            ACARIOSE DAS PATAS
            É simplesmente uma afecçăo da pele, devida a uma parasita, onde a fęmea perfura galerias na pele onde ela pőe seus ovos. Os filhotes sobem em seguida para a superfície, se reproduzem e novas fęmeas penetram na pele para a postura: a pele incha, as escamas das patas se espessam e se renovam, os dedos podem se deformar. As galerias năo devem ser confundidas com as pústulas causadas pela varíola; a pele é amarelada e năo contém pús. 
            Geralmente, somente as patas săo atingidas, mas a afecçăo pode se estender para outras regiőes do corpo desprovidas de penas; bico, coxas, uropígio. O pássaro năo fica aleijado, mas se ele năo for curado, poderá ate morrer. Nós tratamos esta afecçăo com uma pomada a base de enxofre, alcatrăo ou com óleo de Parafina. O contágio é pequeno. Uma boa higiene previne a incidęncia deste parasita. 
            ACARIOSE DAS PENAS
            É um ácaro diferente do anterior, pode roer a base macia das plumas e atacar a camada de gordura que as protege. As penas pequenas se tornam frágeis e podem cair. A pequena hemorragia que acompanha sua queda torna a sua base rósea. O parasita pode mesmo se introduzir no canal de uma pena. 
            Devemos queimas as penas que caem, e fazer um tratamento com inseticida. É muito raro, mas em criaçőes intensivas, a promiscuidade de um grande número de canários, favorece esta acariose, que juntamente ŕ açăo dos Malófagos, expilca a plumagem deplorável comumente verificada em aves vendidas em certas lojas de pássaros. 
            ACARIOSE RESPIRATÓRIA
            Um outro ácaro, muito pequeno, da espécie Sternostoma tracheacoium, pode se instalar nas fossas nasais dos canários e se reproduzir. Isto resulta em problemas respiratórios, que nós chamamos de asma do canário. Na verdade, este termo asma abrange problemas de diferentes origens. Pode-se tratar de uma acariose, mas muitas vezes é uma micoplasmose, e dificilmente seria um problema de origem alérgica (bastante comum no homem). 
            As conseqüęncias dependem da abundância e da localizaçăo do parasita. Ele pode passar completamente desapercebido. Mas acontece que as peles larvárias se acumulam e causam incomodo, e daí surgem os espirros. Algumas vezes o parasita penetra profundamente nas vias respiratórias, e se for abundante, nos temos uma doença grave. Deste modo, algumas dezenas de indivíduos podem cohabitar na artéria traquial onde eles aparecem, ao microscópio como pontos negros. Eles provocam a secreçăo de um muco abundante que se acumula e que atrapalha seriamente a respiraçăo. Outros văo aos pulmőes onde provocam pequenas hemorragias onde eles se aderem. Os microorganismos encontram um meio favorável, e aparece entăo uma pneumonia. O pássaro fica febril, fica em forma de bola, năo come mais; a sua morte se aproxima. 
            A contaminaçăo é baixa, mas ela ocorre através das expectoraçőes. As larvas irăo sujara plumagem de outros canários ou os poleiros das gaiolas. Existe também a contaminaçăo através da alimentaçăo dos filhotes, quando as măes atacadas pelos parasitas nutrem os animais jovens. 
            O tratamento é feito através de inseticidas piretróides em aerosol. O pássaro é colocado dentro de um saco plástico transparente, o que permite seguir o seu comportamento, e dá-se um jato de inseticida. Para evitar qualquer pânico, espera-se que o pássaro esteja calmo; logo após, nós o vemos expectorar enérgicamente, em seguida ele respira mais rapidamente e logo tende a se acalmar. Nós o retiramos do saco, onde ele permaneceu por 2 a 3 minutos. Devemos repetir esta operaçăo alguns dias mais tarde. Nós podemos também aspergir os grăos comalgum inseticida fraco (Vetenol) durante vários dias. Caso năo haja sinais de melhora, é porque os problemas respiratórios tem outras causas. 
            Devemos portanto tratar o pássaro enquanto ele estiver ativo. Se nós tardarmos as chances de cura săo menores, e poderăo também se produzir lesőes irreversíveis, que deixarăo a respiraçăo ruidosa. Essa doença pode passar desapercebida, talvez em razăo de um número pequeno de parasítas, ou ainda da constituiçăo física mais robusta do pássaro. 
            OS PIOLHOS VERMELHOS
            Estes ácaros (Dermanyssus gallinae) năo ficam permanentemente sobre o canário. Durante o dia eles se escondem nos cantos das gaiolas, nas fissuras, nas molas das portas, nos poleiros perfurados... A noite, eles se dirigem aos pássaros adormecidos, penetrando sob as penas e sugam o sangue; eles se incham, tornando-se vermelhos, daí o seu nome. Uma fęmea importunada pode abandonar a ninhada, e os filhotes poderăo ser atacados. 
            O tratamento feito ŕ base de pulverizaçőes com inseticidas, podendo-se polvilhar preventivamente os ninhos. Também podemos usar armadilhas, colocando-se pedaços de pano ou palha de cereais, onde os piolhos irăo se esconder; queima-se em seguida. Os poleiros de plástico perfurados devem ser evitados pois se constituem em esconderijo para os piolhos. 
            O PIOLHO DO NORTE 
            Estes piolhos (Ornithonyssus sylvarium) săo pouco diferentes dos anteriores, distingüindo-se apenas pelo fato de proriferarem no inverno, e que eles se reproduzem sobre o canário. O seu tamanho é de no máximo 1 mm. O tratamento contra este ácaro é feito do mesmo modo que para o piolho vermelho. 
            CONCLUSĂO
            Os piolhos dos pássaros podem ser inimigos poderosos e mesmo mortais para os canários. Eles ocorrem mais frequentemente do que se pensa. Os Malófagos causam danos ŕ plumagem os Ácaros sugam o sangue e transmitem doenças graves; alguns mesmo penetram na orelha e causam problemas de equilíbrio (quedas, cabeça caída). Os inseticidas piretróides (inofensivos para os pássaros), constituem a arma indispensável do criador. Mas na verdade, a melhor maneira de prevenir estes parasitas é a adoçăo de medidas higięnicas.